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RETINOPATIA DIABÉTICA

A retinopatia diabética é uma das complicações do diabetes e está relacionada a alterações microvasculares da retina (a anatomia dos vasos vai se alterando podendo causar hemorragias e extravasamento de líquido de seu interior ou ainda alterar a distribuição de nutrientes para a retina).

O tempo decorrente desde o diagnóstico do diabetes e o descontrole glicêmico (altos níveis de glicose no sangue) são os principais fatores de risco para a ocorrência das alterações retinianas. Hipertensão arterial sistêmica, altas taxas de colesterol e obesidade também podem contribuir para a piora da doença ocular.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O exame de fundo de olho ou mapeamento de retina, se possível com um especialista em retina, é essencial no diagnóstico da retinopatia diabética. Recomenda-se o exame de fundo de olho no momento do diagnóstico do diabetes para os pacientes com o tipo 2 da doença eapós 5 anos do diagnóstico para aqueles com o tipo 1. Se o exame estiver normal, seguir pelo menos anualmente. Nas fases iniciais, o paciente geralmente não tem queixas visuais e encontramos pequenas hemorragias e aneurismas no exame de fundo de olho. Na presença de alterações, podem ser solicitados outros exames complementares ou ainda um novo exame de fundo de olho em alguns meses.

QUAIS OS SINTOMAS DA RETINOPATIA DIABÉTICA?

É importante ficar atento a sintomas como visão turva, manchas móveis na visão, baixa visual súbita, entre tantos outros para procurar seu oftalmologista antes do retorno agendado. As principais causas de baixa visual no paciente com retinopatia diabética são edema macular (“inchaço” da retina) e retinopatia diabética proliferativa (em que surgem vasos anômalos que podem sangrar e/ou tracionar a retina).

QUAIS EXAMES COMPLEMENTARES PODEM SER SOLICITADOS?

Na presença de sinais que sugerem complicações como edema macular diabético, isquemia, neovasos de retina, hemorragia vítrea, alguns exames podem ser solicitados. Os principais são:

  • Tomografia de coerência óptica (OCT) de retina
  • Angiofluoresceinografia
  • Angiotomografia de coerência óptica (Angio-OCT ou OCT-A)
  • Ultrassonografia ocular

QUAIS OS TRATAMENTOS?

Uma das principais medidas é melhorar o controle das taxas de glicemia no sangue, realizando um acompanhamento regular com o clínico geral ou endocrinologista, seguindo à risca suas orientações.

Para as complicações oculares da retinopatia diabética como o edema macular e a proliferação de novos vasos anômalos de retina, podem ser indicados alguns dos seguintes tratamentos:

  • Injeção intraocular de medicamentos (saiba mais)
  • Laser de retina/Fotocoagulação de retina (saiba mais)
  • Vitrectomia Posterior (saiba mais)

Escrito por Dra. Ana Cláudia De Franco Suzuki – CRM-SP 144.222. A reprodução parcial ou total desse texto sem autorização é proibida.

Qualquer dúvida procure sempre seu oftalmologista. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a)

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