NA INFÂNCIA
A recomendação é que a primeira consultade rotina com o oftalmologista aconteça entre 6 meses e 1 ano de idade se não houver sinais de doença ocular.
É indicada uma avaliação oftalmológica antes desse período nas seguintes condições:
- bebês com teste do olhinho alterado na maternidade
- prematuros (nascidos com menos de 31 semanas)
- bebês com histórico materno de doenças infecciosas durante a gravidez como toxoplasmose, citomegalovírus, herpes, rubéola
- alterações oculares (olho vermelho, desvio ocular, movimentação anormal dos olhos, lacrimejamento constante, entre outros sinais)
NO ADULTO
1 – Rotina:
A consulta oftalmológica de rotina deve ser anual e compreende não só a análise de necessidade de uso de óculos ou atualização da receita, como também a avaliação da saúde ocular como um todo, pesquisando se há algum indício de doenças oculares que podem ser assintomáticas no seu início, como o glaucoma.
2 – Na presença de queixas oculares, sendo os principais*:
- visão embaçada ou turva
- olho vermelho
- moscas volantes
- visão dupla
- ardor ocular
- sensação de olho seco
- secreção ocular
- alterações de campo visual
- aumento da sensibilidade a luz
- alterações nas pálpebras
*ATENÇÃO: Alguns sinais e sintomas oftalmológicos podem estar associados a doenças oculares potencialmente graves, eles são chamados de sinais e sintomas de alerta. São alguns deles: olho vermelho, principalmente se associado a dor ocular intensa ou baixa visual, fotopsias (visão de “flashs” e relâmpagos), baixa visual súbita (completa ou em um setor do campo visual), sintomas oculares após trauma ocular ou contato com substâncias químicas, entre outros. Nesses casos, deve-se procurar o atendimento prontamente.
3 – Na presença de doenças sistêmicas que podem acometer os olhos, como:
- Doenças endocrinológicas: diabetes (mapeamento de retina pelo menos anual), hipertensão arterial sistêmica, disfunções da tireoide
- Doenças reumatológicas: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjoegren
- é frequente entre esses pacientes o uso de medicações como a hidroxicloroquina que pode ocasionar danos a retina
- Infecções: sífilis, toxoplasmose, HIV, herpes vírus, citomegalovírus
- Doenças neurologicas: miastenia gravis, esclerose múltipla, tumores do sistema nervoso central, acidentes vasculares cerebrais (AVC)